História do Rock - II

A divergência na absorção musical começava a aparecer, os jovens brancos da época, em sua maioria, negavam-se a “roer” a musica normalmente ouvida pela maioria branca. Com todas as mudanças ocorridas neste período os jovens saíram em busca de algo diferente, e cada vez mais comum entre eles fora a musica do gueto, adentraram nesse estilo em busca de algo diferente. Isso atingia de frente as indústrias fonográficas que não estavam preparadas para suprir a este novo público consumidor. Com tudo quando a indústria investiu nesse mercado (utilizando brancos para fazerem regravações de musica negras, acabaram por tirar os criadores do estilo das paradas).

No mesmo tempo em que essas mudanças ocorriam um grande tabu fora se “desmistificando”, esse tabu era o SEXO. Isso começava a refletir nas musicas (que chegavam a ter letras mais picantes, sacanas...).

Até agora falamos dos jovens, estilos musicais revoluções, mas onde entra o “rock” nessa história, Ora bolas!

O rock é feito desses ingredientes e atravessa gerações, o fato que não cala-se é quem criou, como surgiu e quando! Na cabeça de muitos o nome “Elvis” é gritante, acredito eu ou até mesmo o Bill Haley, contudo o “elementar” foi o disk jokey Allan Freed, radialista de programas de rhythm and blues de Cleveland, ele foi responsável por a “criação” do rock como é dado hoje e sua difusão.

Imaginem só: mistura de ritmos, nova geração mais crítica, musicas badaladas, frenéticas excitantes , o sexo deixando de ser um tabu... O que poderíamos esperar além de uma revolução. E assim acontecia - com a visão magnífica de Allan Freed ocorreu, usando o termo rock da gíria negra que se referia ao ato sexual, à magia acontecia. 

 

Continuação em breve